quarta-feira, 2 de julho de 2014

As mulheres estão confundindo direitos iguais com comportamentos iguais?

Depois de mais de um ano, volto ao Escrito (sempre com muita saudade e carinho) para falar de uma questão (como de costume) comportamental.



A pergunta é: As mulheres estão confundindo direitos iguais com comportamentos iguais?

O que mais tem sido comum ver por aí atualmente são mulheres independentes, trilhando o caminho para o sucesso profissional, bem sucedidas e donas do seu próprio nariz. Ou seja, estamos realmente conquistando cada vez mais nosso espaço no mundo e no mercado profissional. Somos cada vez mais auto-suficientes. Fato este, considerado uma vitória perante todo o histórico de luta das mulheres contra o machismo que reinava (talvez ainda reine, camuflado, mas sim).




Mas será que esse espaço conquistado não tem sido confundido e criado até um pouco de "confusão" no comportamento feminino? Bom, vou tentar ser mais direta: As mulheres tem se comportado sexualmente, quase ou completamente igual aos homens. Pensando nisso busquei informações e algumas opiniões:




"Ter atitude é sempre bom e necessário. E as mulheres estão provando isso ao se tornarem cada vez mais decididas, se permitindo falar mais abertamente sobre suas escolhas, preferências, opiniões e interesses. Mas sob o ponto de vista masculino, essa postura nem sempre é vista como algo positivo. “Toda esta conquista de liberdade tem assustado os homens. Os homens mais tradicionais, machistas, assim como os inseguros e controladores são os que mais são afetados pela ousadia feminina. Muitas vezes eles sentem medo das mulheres atiradas e ousadas por não saberem lidar com esta força. Se sentem intimidados e até inferiores”, afirma a especialista em comportamento feminino Ramy Arany.




Ela ressalta, porém, que nem todos os homens estão nesta condição. Tudo depende da educação, da cultura, dos valores e crenças, que colaboram ou não para a forma como eles se comportam. Mas diz, também, que conviver com mulheres mais atiradas exige do homem uma grande capacidade de amar acima das atitudes. Afinal, a mulher hoje escolhe o que ela quer de melhor para si, o que pensa ser importante para ela e também para sua família (companheiro, filhos, parentes), seu trabalho e sua carreira profissional. “Para o homem, é necessário ter uma capacidade de doação, pois tudo sempre começará por ela, sempre será necessário compreender a ela, abrir espaço para ela, aceitar as necessidades dela, priorizar o que é importante para ela”, diz."




"Você conhece o homem do seus sonhos e fica naquela dúvida de como agir, pois afinal os homens preferem as recatadas ou as atiradas?
Eles sempre dizem que as recatadas são mulheres feitas para casar, pois sabem como se comportar adequadamente em qualquer situação.
Mas, se as recatadas não tem atitude para nada, eles acabam arrumando outra mulher que faça o que ela não faz.
Já sobre as atiradas, alguns se aproveitam, demonstrando ser libeirais só para tirar vantagem e depois dispensá-las.
Eles pensam se ela é assim comigo com certeza dá em cima de outros homens e até dos meus amigos.
O que eles querem?

Acho que nem eles sabem ao certo o que realmente querem na verdade.
Quer saber, o que ele realmente quer?
Pergunte a ele, só assim você irá descobrir.
O ideal é agir com naturalidade e ser você mesma."



"Elas tendem a ser mais recatadas em público. Isso não quer dizer que não tenham desejos. Um estudo realizado recentemente pela Universidade da Califórnia com 600 participantes constatou que homens e mulheres relatam a mesma quantidade de experiências sexuais e desejo por sexo casual ao longo da vida." 



Considerando que o príncipe encantado, tão desejado e esperado pelas mulheres, só é mesmo um príncipe, e encantado quando se trata de uma princesa (ou não), será que esse comportamento não contrasta com a constante e eterna busca pelo príncipe?

Ou essa questão de direitos iguais deve prevalecer, considerando o fato de que talvez não exista nada parecido com príncipe encantado?!

Será que dentro de cada uma de nós, ainda existe um receio machista? Ou será que estamos mesmo confundindo direitos iguais com comportamentos iguais?

E aí meninas? O que acham?

Bjos e uma ótima noite!
=) (feliz por estar de volta!..)

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